O efeito do cigarro em fumantes passivo

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27 de January de 2022 | Medicina do Estilo de Vida

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo mata cerca de 8 milhões de pessoas por ano no mundo todo. Desse número, em torno de 1,2 milhões são pessoas não-fumantes que foram expostas ao fumo passivo. Ou seja, além de não combinar com qualidade de vida para o fumante, ainda pode afetar a qualidade de vida de quem está por perto. 

O tabagismo é considerado pela OMS uma droga psicoativa que causa dependência e age no sistema nervoso central como a cocaína, com a diferença de que chega ao cérebro entre 7 a 19 segundos. A fumaça que sai do cigarro contém 3 vezes mais nicotina do que a fumaça que o fumante inala. Por isso os fumantes passivos possuem grandes riscos de desenvolver doenças respiratórias, como é o caso de crianças de bebês que estão ainda mais suscetíveis ao risco. 

O tabagismo é uma doença que está associada a doenças crônicas não-transmissíveis e que pode gerar ao fumante os seguintes tipos de câncer: leucemia mielóide aguda, câncer de bexiga, câncer de pâncreas, câncer de fígado, câncer do colo do útero, câncer de esôfago, câncer de rim e ureter, câncer de laringe (cordas vocais), câncer na cavidade oral (boca), câncer de faringe (pescoço), câncer de estômago, câncer de cólon e reto, câncer de traqueia, brônquios e pulmão. Além disso pode provocar tuberculose, impotência sexual, catarata, infecção respiratória e várias outras. 

Parar de fumar é uma das decisões mais importantes para melhorar a qualidade de vida e ainda proteger os membros da família, amigos e colegas de trabalho e outros dos riscos causados pela inalação do fumo passivo. Pense sobre isso, parar de fumar também é um gesto de amor. 

@dr_youngblood 

Dr. Marcelo Rezende Young Blood Dr. Marcelo Rezende Young Blood